Grandes repositórios de dados sobre a biodiversidade têm sido subutilizados devido à falta de padronização. Boas práticas na organização e manutenção dessas bases devem ser adotadas para maximizar o uso.
Data: 09/09/2019 – Hora: 18:00
Local: Sala 1 , PPGBIO (Bloco T)
Palestrante: Msc. Taiguã Corrêa Pereira
Bacharel em Ciências Biológicas e Mestre em Ecologia e Conservação pela Universidade
Federal de Sergipe (UFS). Doutorando em Botânica pelo Instituto Nacional de Pesquisas da
Amazônia (INPA).
Resumo: Coleções biológicas têm sido os principais repositórios de informação sobre a diversidade florística, servindo de fonte de dados para estudos em diversas disciplinas, especialmente de taxonomia a ecologia. A recente informatização e disponibilização dos bancos de dados dos diferentes herbários teoricamente permitiria analises de grandes volumes de dados taxonômicos e biogeográficas, tanto mediante acesso de banco de dados individuais, quanto de sistemas que reúnam dados de várias fontes, como Specieslink (www.splink.cria.org/), REFLORA (http://www.sibbr.gov.br/), SibBr e GBIF (http://www.gbif.org/). Entretanto ainda há dificuldade no uso destes dados devido ao grande número de registros contendo erros de identificação, ortografia, falhas ou ausência de georreferenciamento, identificações desatualizadas, entre outros, atingindo mais de 70% dos bancos de dados. Além disso, a distribuição desigual de herbários no Brasil também pode comprometer estimativas de diversidade em larga escala. Pretendemos investigar a evolução no conhecimento taxonômico da Flora da Região Amazônica ao longo dos últimos 100 anos usando dados de coleções. Apresentaremos resultados preliminares e uma descrição do protocolo de limpeza e padronização de registros botânicos que estão sendo desenvolvidos.
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