Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical

A alimentação de larvas de bagres amazônicos é uma incógnita principalmente em ecossistemas naturais. Revelar a estrutura trófica desse grupo de organismos tem implicações para o entendimento da ecologia trófica, manutenção dos estoques pesqueiros  e para o cultivo de espécies de bagres  em cativeiro

Larvas de surubim (Pseudoplatystoma punctifer) e zoobentos (larvas de Trichoptera, Cladocera e Copepoda)

Data: 12/12/2019 – Hora: 17:00

Local: Sala 02 , PPGBIO (Bloco T)

Palestrante: Dr. Leandro Cortez Avila / Universidade Estadual do Amazonas
 Bacharel em Biologia cm ênfase em Biorecursos pela Universidad de la Amazonia (2007), Colômbia, mestrado em Diversidade Biológica pela Universidade Federal do Amazonas (2011) e doutorado em Biologia de Água doce e Pesca Interior pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (2018), realizou um dos primeiros estudos sobre distribuição espacial e estrutura trófica de larvas de bagres bentônicos na Amazônia. Atualmente é professor colaborador do curso de Tecnologia em Produção Pesqueira da Universidade do Estado do Amazonas.

Resumo: Estudos realizados em rios da Amazônia evidenciam que algumas espécies de bagres usam o canal do rio como berçário e como local de crescimento. Apesar da dinâmica de larvas de peixes de sistemas amazônicos já ser conhecida para alguns grupos, ainda existe uma lacuna de conhecimento sobre a dinâmica da assembleia  e alimentação de larvas de bagres que se desenvolvem nas partes mais profundas dos rios amazônicos. Nesta palestra mostrarei que o canal do rio, apesar de ser considerado pouco produtivo em termos biológicos, serve como local de crescimento e abrigo para as larvas de bagres independentemente de mudanças espaciais e sazonais. Portanto, o sistema bentônico é produtivo o suficiente para a manutenção de larvas de bagres no canal de grandes rios, graças à incorporação de recursos provenientes das áreas de várzea ou mesmo pela produção direta do sistema bentônico.
Categorias: Palestra

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